Qualquer palavra é menos que a sensação
e o pensamento de um engenheiro na construção
faz uma aquarela caindo braços, levando amor
no dar-se ao amante como às suas pedras.
Qualquer palavra morre num momento
em que se avivam os olhares antes cegos,
numa razão impetuosa do ser, diante os corpos
equilibrados em seus elementos químicos.
Não há amor nem matéria no poema
que a palavra é qualquer coisa sem tempo
e só um pensamento a esculpir uma estátua.
E duma imagem real na junção das peles
explodindo uma só massa, juntos os dois,
Faz-se a luz de uma folha, contorno de pena.
domingo, 7 de outubro de 2007
Construção
Autor: Isaias Zuza Junior às 10/07/2007
Marcadores: corpos
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