Cuidar para que o amor não durma
aos goles de tristeza, com garra trêmula
num braço que se solta da via-em-vida.
Cuidar para que as palavras sejam
de batida em batida um eco cardíaco
se transformando seu coração no meu.
Cuido, enfim, da vela de meus olhos
que te chamam acesa pelo nome e por amor
para que fiques parte em mim, parte não
que se ora se vai é por humana criação
de ser inteira em tudo quanto fazes
e ponta de flecha passando-se por alvo.
domingo, 26 de agosto de 2007
A flecha e o alvo
Autor: Isaias Zuza Junior às 8/26/2007
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