nós somos feitos da mesma essência das estrelas, tanto na vida como na morte
Luminosa, a mais bonita é
a estrela que há tempos morreu.
Luminosa, é a mais longe
com seu feito brilhar, tanto depois,
fazer lembrar num raio quão é
não alcançar no círculo o ponto
que se faz chegada, como aquele
que se faz ida, como aquele
que se fez alguém, na boca como
fruta e acabou:
como a estrela morta é luz,
supernova é o que se tem memória,
ilumina-se na mente encontro de terra e gente.
A Vida e a Morte das Estrelas - Tudo na Terra, excetuando-se o hidrogênio e o hélio, foi produzido dentro das estrelas. O hidrogênio e a maior parte do hélio do universo foram produzidos quando o universo possuia somente uns poucos minutos de vida. Nós e a Terra somos pois constituídos de poeira estelar, ou se preferirmos, das sobras de 8 bilhões de anos de evolução estelar. Nesta palestra discutiremos a trajetória evolutiva de uma estrela desde o seu nascimento a partir do colapso de uma nuvem de gás, sua vida madura quando começa a converter hidrogênio em hélio em seu núcleo, até seus momentos finais quando, dependendo de sua massa, irá simplesmente se desfazer de seus envelopes mais externos revelando seu núcleo quente e transformando-se em uma estrela "anã branca", ou irá explodir numa espetacular "supernova", devolvendo violentamente para o meio interestelar quase todo o material que sintetizou durante a vida, deixando para tras apenas uma "estrela de nêutrons" bem compacta ou um "buraco negro". À medida que vai fabricando os elementos químicos mais pesados em seu centro, por fusao dos mais leves, a estrela transforma parte da massa em energia de acordo com a famosa equação de Einstein E=mc2, que mostra que uma unidade de massa é capaz de liberar 90.000.000.000 de unidades de energia. Esta é portanto, a chave que explica como as estrelas emitem imensas quantidades de calor e luz durante durante milhões ou até mesmo bilhões de anos.
Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia , mas com o passar do tempo sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
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