Eu escrevo para trazer os amigos,
para rever situações,
balançar nos caminhos do vento
e pesar meus quilos
e medir o que cresci
e cantar o que se queima.
Eu escrevo para fazer o gol
da bola que bateu na trave,
vomitar o que não era fome,
tornar próximo o que se espera
e a vida tão estranha em seus fatos
e vir feitos que se ligam
como fotos com seus legados,
suas histórias que unem os tempos.
Por isso a escrita: para tocar a trombeta
que nenhum insensível pode ouvir.
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