Estridentes as mãos, cantavam os olhos.
Batendo os pés bailavam os gestos.
Sorrindo os braços se davam aos pares.
Em seus saltos sorrisos, soltos os braços.
Soavam os sinos em passos humanos.
Choravam em gotas os solitários.
Em moinhos de dança Quixote estava.
Lutando astuto, cantando distinto.
No paço, batalhas com seus gigantes.
De bailada dia e noite não havia
outra amiga que encontrasse em sua vida
pois de badalada assim bela dama ele tinha.
Em tempos distantes, em corpos amantes,
se sonhos ou não, do suor dos rostos
ficaram pra sempre senhor e senhora do baile.
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Badalada
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