Estridentes as mãos, cantavam os olhos.
Batendo os pés bailavam os gestos.
Sorrindo os braços se davam aos pares.
Em seus saltos sorrisos, soltos os braços.
Soavam os sinos em passos humanos.
Choravam em gotas os solitários.
Em moinhos de dança Quixote estava.
Lutando astuto, cantando distinto.
No paço, batalhas com seus gigantes.
De bailada dia e noite não havia
outra amiga que encontrasse em sua vida
pois de badalada assim bela dama ele tinha.
Em tempos distantes, em corpos amantes,
se sonhos ou não, do suor dos rostos
ficaram pra sempre senhor e senhora do baile.
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Badalada
Autor: Isaias Zuza Junior às 5/19/2008 0 comentários
Marcadores: fantasia
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Instante
O ESPAÇO FEITO
(O AR É RAREFEITO)
SÃO OS MITOS
(SÃO MUITOS)
E OS PUDORES
MADUROS AFLORANDO
COM CERTEZA DE VIDA.
A VIDA É
CONTRASTE DAS CENAS
(AS MENTIRAS PARECEM PEQUENAS)
DOS TAKES
(TUDO NÃO PASSA DE ENFEITES)
DAS SINAS
AO BATER DOS SINOS
E DOS FEITOS.
VOCÊ É A VIDA,
O PRIMEIRO E O ÚLTIMO CÁLICE
DA IMPUREZA DOS EXTREMOS.
VOCÊ É A VIDA
DESDE O PRIMEIRO INSTANTE.
VOCÊ É A VIDA
ATÉ O ÚLTIMO CÁLICE.
VOCÊ É A VIDA
DESDE O PRIMEIRO MOMENTO
ATÉ O ÚLTIMO CÁLICE.
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Autor: Isaias Zuza Junior às 5/08/2008 0 comentários
Marcadores: teoria furiosa
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