domingo, 20 de outubro de 2013
Ciranda
Uni-duni-se
universo-te,
o teu corpo inteiro-lhe
A si pertence-me.
Coração que bate-bate
coração que já é teu,
tem dia que é remate
e outros que nem nasceu.
Logo eu fui no tororó
ver teu corpo e me encontrei
que de nós foi feito nó
quando em ti eu me deitei:
ciranda, cirandinha
quero ver quem nunca amou,
quem guardou numa caixinha
seu amor que me entregou.
assim passa, passa o anel
e passam nossos dedos,
a boca sede ao mel
a pele esquece os medos.
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Autor: Poesia às 10/20/2013 0 comentários
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