Medir o tempo é impreciso,
que muda a história, e pode
fazer chuva ou sol; e há quem
durma muito, quem durma pouco
e os que choram e os que sorriem.
Eu faço a fórmula, equaciono
uma lei que não fora permitida
aos homens saber da face de Deus:
só a morte, só a reconstrução nossa
da vida dá certeza do que se tem mãos.
Medir o tempo é impreciso,
que a matéria é vária, não é
modelo e muda o espaço, como
fosse igual; modela querer bem
sem saberessência, e mal, tudo por acaso.
sábado, 15 de dezembro de 2007
Medir o tempo
Autor: Isaias Zuza Junior às 12/15/2007 0 comentários
Marcadores: teoria furiosa
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Realidade
Que sono pesado é este,
que me pesa nas costas,
que me vem por trás
neste sonho fugaz
que suponho sonhar
por supor demorar
na mais louco torpor,
entrar na minha noite,
parecer não mais terminar
num corte de foice
quando vai-se a vida
neste rumo afoito
para sempre depois da vida...
Entro na noite
com a boca que me quer peito
com mãos que me querem coito,
vou-me embora às oito
com pés que me querem terra,
terra que me quer morte,
morte para hoje e a eternidade,
eternidade, esta que me quer vida.
Autor: Isaias Zuza Junior às 12/04/2007 0 comentários
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